Moura Tecnologia da Informação

Quer Migrar para o Linux? Leia!

Um cliente feliz pode até contar a alguém a razão de sua alegria. Um cliente infeliz, por sua vez, espalha aos quatro cantos os motivos de sua insatisfação. Converter-se ao mundo Linux antes de tomar uma boa dose de realidade pode transformá-lo em um indivíduo do segundo grupo. Se me permitam ser totalmente honesto, afirmo: o Linux ainda não é para todos. Por mais que o Ubuntu, o Mandriva e algumas outras distribuição cheguem perto, o Windows continua sendo mais fácil de usar.

Dito isso, não quero dar a questão por encerrada. Existem muitos motivos para trocar o sistema operacional da Microsoft por um de código aberto. Seus negócios e sua produtividade dependem da estabilidade de seus computadores, da felicidade dos funcionários, e da habilidade, sua e deles, em trabalhar da maneira mais eficiente que puderem, com o menor número de ocorrências possível. Se você, realmente, pensa em descartar o Windows de seu maquinário, existem algumas questões das quais deve estar ciente antes de prosseguir com o plano. O Linux é, de fato, uma plataforma incrivelmente útil, interessante e versátil, porém, tem as suas falhas. A seguir, uma lista para que você já comece a se familiarizar com elas.

Não é Windows
Por mais óbvia que seja essa observação, você não deve esperar que o Linux se comporte como o Widnows. Há algumas similaridades: os gráficos, os menus, as aplicações representadas por ícones, temas para desktop, enfim, a maioria das coisas que você já conhece do da área de trabalha no sistema da Microsoft. Parece Windows, mas não é. Seus fãs dizem que é melhor, por ser mais estável, por suas variadas funcionalidades e por seu preço absurdamente baixo – convenhamos, é difícil ser mais barato que a gratuidade.

No entanto, o Linux não consegue imitar o Windows no que ele tem de melhor, pelo menos, aparentemente. Por ser o sistema operacional mais usado no mundo, ele conta com uma série de vantagens: milhares de desenvolvedores devidamente empregados, uma máquina de marketing enorme, suporte técnico de terceiros, muitos anos de validade, e uma dedicada base de usuários, tanto no setor corporativo quanto no âmbito doméstico. Não é de se espantar que a Microsoft domina o mercado dos computadores e os dólares que este mundo rende.

De certa maneira, a batalha entre Windows e Linux é como aquela outra, entre o VHS e o Betamax. O segundo, mesmo sendo superior, perdeu a guerra por nunca ter caído no gosto do mercado. O Linux é uma versão moderna do Betamax. Não é o Windows. Nunca será.

E não é Unix
O Linux tem muitas da qualidades do Unix, como a interface de seu sistema de arquivos, seu suporte para que muitos usuários utilizarem o mesmo dispositivo, a propagada estabilidade e eficientes recursos de segurança. Ainda assim, o Linux também é muito diferente das distribuições comerciais do Unix. Mesmo que que rode confortavelmente em hardwares x86, tenha boa disposição para a virtualização e possa ser carregado em um pen drive, as disparidades persistem.

A extrema versatilidade do Linux torna-o único para pequenas companhias, médias empresas e máquinas para o consumidor final. O Linux é um tipo de Unix, mas não no sentido pleno da palavra. Alguns desenvolvedores o chamam de clone. Tanto um quanto o outro sofrem como o mesmo problema em questões de compatibilidade. Por exemplo: se você estiver rodando sua aplicação em um IBM AIX, o programa será tão mais compatível em um Linux quanto seria em um Sun Solaris ou em HP-UX.

Impressoras e outros periféricos
É verdade: o Linux não tem muitas opções em se tratado de suporte a periféricos. Se você já tentou configurar uma impressora para funcionar com o sistema, provavelmente já perdeu alguns fios de cabelo nessa tarefa. Há um grande número de aparelhos compatíveis, mas se justamente aquele que você comprou não estiver na lista, bem, desejo-lhe sorte. Depois de horas gastas com pesquisa em fóruns na internet, você poderá descobrir que a impressora não é mesmo compatível e nem é capaz de simular o funcionamento de outra que seja suportada.

Nessa área, o Linux traz mais dores de cabeça que qualquer outro sistema operacional moderno. A solução para a questão é, antes da compra, checar quais dispositivos a distribuição que você possui aceita. Caso contrário, e com algum azar, você terá que dispensar a impressora já adquirida; la não terá mais utilidade mesmo.

Documentos e arquivos
Esse problema em particular está mais relacionado com as aplicações que funcionam no Linux que com o sistema em si mesmo. Você descobrirá que a maioria das extensões populares de arquivos para Windows, como as do Office ou do Photoshop, podem ser abertas e editadas em um programa similar disponível para o Linux. No entanto, alguns documentos poderão não ser suportados nativamente pelo Open Office, suíte de escritório, ou pelo GIMP, equivalente ao Photoshop, pois possuem alguma espécie de “bloqueio proprietário” que obriga que sejam abertos apenas pelos softwares que os criaram. Usuários de Linux, por vezes, procuram por táticas para superar esses obstáculos; converter o arquivo para um formato mais usual, em geral, resolve o empecilho, mas requer conhecimento técnico superior.

Competências técnicas necessárias
Usuários de Linux precisam de um conhecimento técnico mais avançado para fazer com que as coisas funcionem. Isso não quer dizer que pessoas menos hábeis não conseguirão usá-lo, mas para algumas atividades mais complexas – como configurar um periférico que não seja reconhecido rapidamente pelo sistema ou instalar um software que não esteja dentro de um pacote disponível – certas aptidões serão necessárias. Configurar um servidor Linux é relativamente simples, mas para habilitar alguns de seus serviços um profissional mais qualificado é recomendável. Se você for do tipo que gosta de mexer em computadores, aprender coisas novas e celebrar conquistas na área da informática, o Linux, com certeza, é para você.

Conclusão
Por fim, a mudança para o Linux requer certa dedicação para se informar sobre as particularidades do sistema, investigar o modo como a plataforma funciona e, lógico, um pouco de paciência na hora de resolver as dificuldades que surgirão. Saiba que o Linux não suporta todo periférico disponível no mercado. Mas, acredito, caso você esteja certo de sua escolha, já deve estar ciente de que os obstáculos existem e alguns sacrifícios terão que ser feitos pelo caminho.

Se preferir continuar com o confortável e o familiar, fique com o Windows. Se quiser nivelar por baixo o maquinário corporativo, gaste mais dinheiro e compre produtos da Apple. Ou, finalmente, se estiver disposto a sofrer um pouco e fazer algumas concessões , use o Linux em seus servidores e experimente um novo tipo de liberdade.


Fonte: PCWorld

Mitos e Verdades sobre proteção do PC

Mitos e Verdades sobre proteção do PC (ou de outros eletro-eletrônicos)

Com apagões, com tempestades e outras calamidades mais a nos assolar, nossa atenção recai sobre a segurança elétrica do PC. A dúvida é como adequadamente proteger, eletricamente falando, o PC ou outro qualquer equipamento eletroeletrônico?

Nossa rede elétrica, ao contrário do que muitos pensam, na média não é pior do que aquelas do primeiro mundo.. Sim tem suas falhas mas tem também um sistema contingencial que nem os EUA tem. Desde o RS até o Pará se tem um mesmo sistema, interligado de modo que alguma falta localizada lá em Belém bem pode ser contingenciada, em tempo real, por uma geração do Paraná, por exemplo..

Cada distribuição regional, ou mesmo até de sua cidade ou bairro pode ser mais ou menos afetada por quedas, por manobras, por acidentes, mas dizer que nossa energia não é comparável aquela dos países mais desenvolvidos é desconhecimento do grande…

Qual a razão então de muita gente falar que a energia da sua casa é ruim, oscila, é instável, que abaixa quando se liga o chuveiro??? Simples.. Por que é absolutamente normal que ela assim se comporte. Na minha casa, na sua casa e na casa da maioria da população.. (separemos ai instalações mal feitas, mal dimensionadas, verdadeiros gatos) Resta saber de quanto é essa queda, quanto varia a tensão ai. Esse dado que a enorme maioria não tem a mão, por não ter um instrumento para medir, ou por desconhecer como se faz, acaba nublando essa informação. Desse modo se cria na cabeça do consumidor em geral que a energia que ele recebe é imprópria para a adequada alimentação de seu PC.

Crentes que se faz necessário a qualquer custo “processar” a energia que vai para seu PC o usuário mais incauto sai atrás de algumas alternativas geralmente adotando a que melhor lhe cai no bolso, independentemente se necessário sua adoção ou não.

  • Réguas de tomadas;
  • Filtros de linha;
  • Protetores contra surtos;
  • Estabilizadores;
  • Módulos isoladores;
  • No-breaks;

O que seja. Qualquer coisa que possa deixar o usuário livre da dor de consciência de não ter colocado proteção alguma para seu PC..

Nessa escolha, num nível bem baixo se tem as réguas de tomadas de R$ 10,00 a 20,00 (que alguns fabricantes insistem em chamar indevidamente de filtro de linha) só tem internamente uma chave liga/desliga e um fusível. Sua única serventia é a de multiplicar as tomadas. Nenhuma filtragem, nenhuma proteção contra surtos de tensão.. Note que o fusível serve para proteger da coisa ao pegar fogo. O fusível geralmente se queima após o equipamento sofrer alguma avaria e desse modo fazer com que a corrente dispare. Ai o fusível abre para proteção da fiação etc.. O equipamento não raramente já está afetado.. Essa não protege, evita incêndio!

Régua de tomadas com fusível

Os filtros de linha se destinam a eliminar a RFI/EMI que são respectivamente as interferências de radiofrequência e eletromagnéticas induzidas na rede elétrica. Sob o nome de filtro de linha se comercializa no Brasil também os protetores contra surtos de tensão, mostrando que esse mercado das proteções elétricas ainda não está maduro suficiente.

Sob a função de proteção contra surtos de tensão estão os melhores dispositivos a se agregar antes de “todo” o equipamento eletroeletrônico, e não somente seu PC. Seu TV de 42 polegadas também tem fonte que assim como a fonte do PC está agarrada na rede elétrica e sujeita às sujeiras da mesma…

Os surtos de tensão não são resultantes de uma má energia e sim do uso normal dessa energia e são gerados, nascem no desligamento de cargas indutivas pelo efeito da FCEM (Força Contra Eletro Motriz) que vimos lá no colégio… Um elemento com comportamento indutivo ao desligar gera sobre a rede surtos de tensão de curta duração porém de alta tensão, não raramente ultrapassando a casa dos 1.000 Volts. São os motores, as contatoras, as manobras da rede elétrica e, porque não, os raios derivados de descargas elétricas da natureza.. Para absorção dessa energia de exceção se faz necessário a adoção de elementos eletrônicos, componentes especiais para esse fim como o são os varistores, os diodos tranzorb os centelhadores a gás, etc.. Basta, para configurar uma boa proteção, que esses elementos sejam agregados antes da alimentação de nossos equipamentos.

Veja ai um exemplo de uma proteção contra surtos da Belkin com um total de 11 Varistores e 4 fusíveis térmicos para corretamente perfazer a proteção que seu PC merece…

Protetor Belkin: visão da placa do lado - componentes

Esses dispositivos, supressores de surto ou filtros de linha desde que equipados com bons supressores são o que se deve adotar para a adequada proteção ao seu PC. O mercado nacional dispõe desses elementos e, só para servir como exemplo, cito o modelo FHT – 1200 da Upsai:

Proteção FHT-1200 da Upsai

Estabilizadores, Módulos Isoladores e No-breaks podem conter, em sua entrada AC elementos de supressão de surtos mas geralmente se vê que não são tão generosos na proteção, não são tão bem elaborados quanto aqueles que especificamente perfazem essa função.

Nenhum dos 3 elementos citados, ou seja, estabilizador, no-break, ou módulo isolador é especialmente indicado para proteção contra surtos de tensão na rede elétrica, nem tampouco para redes com alta variação de tensão.

Se você realmente sofre de alta variação da tensão de rede elétrica procure adotar uma solução definitiva que é uma fonte com PFC ativo no seu PC. Essa sim, operando desde 90 VAC até 264 VAC consegue suprir de energia seu PC com qualquer tensão de rede do mercado…

Só utilize um no-break se a falta de energia é tão freqüente a ponto de atrapalhar seu trabalho normal.. Nesse caso um no-break barato, de funcionamento off-line vai lhe atender bem. São baratos e cumprem sua proposta que é a de simplesmente deixar você salvar seus trabalhos, jogos, e fechar as aplicações nos parcos 5 a 10 minutos que ele consegue manter alimentado seu equipamento. Nem queira mais do que isso pois a qualidade da alimentação dele é questionável..

Se necessitares de suprimento contínuo de energia, por maior tempo, na falta da rede principal, então adote um no-break on-line, de dupla conversão, com geração de forma de onda senoidal pura, igual a da rede elétrica..

Os módulos isoladores tem a função de proteger o usuário de choques no gabinete de seu PC. Isso tem um custo em energia que chega e até pode passar um pouco dos 10%. Pelo fato deles perfazerem uma função semelhante aquela conseguida com um bom aterramento na tomada, o marketing dos fabricantes diz dos módulos isoladores que são terras virtuais e que você não necessita fazer aterramento se usar um deles. Puro engodo. Nada substitui um bom aterramento… Isso não significa não poder ligar seu PC se sua tomada não tiver aterramento. E além do mais aterramento não é um bicho de 7 cabeças não. Se na caixa de entrada de seu prédio, casa, estiver disponível o aterramento aonde se liga o fio neutro, debaixo do relógio medidor, basta puxar um fio 2,5 mm daí para o borne de terra da tomada do PC e está feito o aterramento no padrão TN-S, como pode ser visto abaixo.

Aterramento TN-S

O uso do estabilizador é um discussão a parte pela penetração do mesmo.. Muito se tem debatido nos mais diversos fóruns sobre essa questão com as mais diferentes tendências. De um lado pesa bastante o fato de se ver um estabilizador a cada PC que há por ai. De outro lado a dificuldade de ligar todos os periféricos de seu PC, com a falta de tomadas, auxilia a adesão ao estabilizador, e, finalmente, o nome: Estabilizador…

Quem haveria de desprezar esse ente ao seu lado uma vez que ele promete “estabilizar” a rede elétrica…

Veja que em uma prévia já vimos três razões a favor da adoção do velho estabilizador, todas altamente discutíveis…

Desde a adoção de modernas fontes digitais (fontes chaveadas) no final do século passado a questão da variação da rede AC passou a ser bem trabalhada por essas fontes sem a menor necessidade de “estabilizar” a tensão da mesma. Não fora somente isso, o método pelo qual o estabilizador faz essa discutível função traz malefícios para a fonte. O estabilizador, se analisado passo a passo de sua sistemática de estabilização, desliga seu PC, comuta uma chave para uma nova saída de seu autotransformador e então religa seu PC, claro que muito rapidamente a ponto de seu PC não se resetar. Essa operação é danosa para a fonte sob vários aspectos os quais não vou discutir aqui e agora mas que estão arrolados num tópico que fiz há algum tempo atrás… Quem quiser, visite:

Razões pelas quais os estabilizadores atrapalham a fonte do PC
http://forum.clubedohardware.com.br/razoes-pelas-quais/663018

Resumindo…

Uma boa proteção (supressor de surtos ou filtro de linha decente) e um aterramento, se possível, é o suficiente para dar uma boa segurança para seu PC e outros eletro eletrônicos.. Especificamente para seu PC a adoção de uma fonte com PFC ativo ajuda e muito na questão de variação da tensão AC…

Por Luiz André Faller – Engº Eletrônico.

Testes em TV's Móvel

TV móvel: descubra várias maneiras de assistir a  seus canais preferidos em qualquer lugar

TV móvel: descubra várias maneiras de assistir a seus canais preferidos em qualquer lugar


Tanto nos famosos “xing-lings” até nos modelos recém lançados das marcas mais conhecidas, a possibilidade de assistir TV está lá. E nem precisa ser um smartphone cheio de aplicativos. Dá uma olhada nesses dois aparelhos aqui. Nenhum deles tem 3G ou acesso à internet. Ainda assim, a ativação e recepção da TV acontece sem problema algum, e de maneira bastante rápida. Isso significa que você não precisa gastar muito dinheiro para conseguir ter um celular com televisão.

Testamos quatro diferentes aparelhos com a tecnologia. O funcionamento é bastante semelhante em todos. A ativação é feita por meio de um ícone ou um botão bem destacado, para não confundir com nenhuma outra aplicação. A recepção pode demorar um pouco para iniciar, mas não é nada que te faça perder aquele programa que você está esperando. Já a qualidade da imagem é um fator que muda um pouco de aparelho para aparelho. Vale a pena ir até alguma loja e testar o telefone na mão antes de comprar o celular que você está namorando.

Além dos celulares com recepção de TV, ainda existem outras novidades para os adeptos da tecnologia móvel. Esse aparelhinho aqui foi lançado recentemente, e permite a visualização de canais de televisão a partir de nove modelos de smartphones fabricados pela empresa. O dispositivo funciona como um receptor de TV digital e precisa apenas da instalação de um aplicativo para iniciar seu funcionamento.

Mas.... vamos combinar: não é muito prático andar por aí com um aparelho desse tamanho ligado ao celular. Num notebook ou netbook a tecnologia do receptor pode até ser menos incômoda. Mas no celular...

Dos celulares, para os computadores. Nas telas dos micros, as opções para assistir TV aumentam. Aumenta, também, a qualidade da imagem. No celular, a imagem exibida vem por um sinal comprimido, que os técnicos chamam de OneSeg – ou seja, nos celulares, apesar da imagem ser digital, ela não é em alta definição. Já nos micros, você pode ter toda a qualidade das imagens HD na sua tela. Alguns conversores se encarregam disso. Um exemplo é esse aqui. Basta encaixá-lo numa porta USB.

Mas a qualidade da transmissão não depende só do receptor. Computadores mais simples como netbooks, por exemplo, não têm processamento suficiente para manter a recepção em HD. E até mesmo alguns desktops sem um processador relativamente rápido podem ter dificuldade de exibir as imagens sem interrupções.

“O One Seg foi criado para ser utilizado em produtos portáteis, TVs portáteis, celulares ou mesmo notebooks e netbooks com pouca ou nenhuma capacidade gráfica. Já o Full Seg foi criado para ser assistido em televisores de plasma, LCD ou em computadores que possuam capacidade gráfica”, diz Charles Blagitz, Gerente Geral C3TECH

Fonte: Olhardigital

LCD, LED, OLED e TV de Tubo: Saiba as diferenças

Em 1879, o americano Tomas Edson inventou a lâmpada. Depois, fazendo experiências com a conversão de corrente elétrica em luz, ele criou algo incrivelmente parecido: o cinescópio. Este nada mais é do que o tão conhecido tubo de imagem (CRT). Esse invento fez então surgir o monitor de TV.

Muitos me perguntam quem veio primeiro: a câmera ou o monitor? A câmera surgiu após a descoberta da célula fotoelétrica (conversão de luz em corrente elétrica), em 1921, por Einstein. Não há dúvida: o monitor de TV veio primeiro.

Desde então, com a evolução dos processos de fabricação e novos inventos, as câmeras evoluíram para a tecnologia CCD; e as câmeras de tubos deixaram de ser fabricadas. No caso dos monitores/televisores a evolução fez surgir, até o momento, mais quatro tipos de tecnologias para telas de vídeo – LCD, plasma, LED TV e OLED.

Curiosamente, os cinco tipos convivem ainda no mercado. Atualmente é possível comprar qualquer um deles – de grandes e conceituados fabricantes. Por isso, obviamente, o consumidor está sempre se perguntando: qual a melhor opção do momento?

A seguir apresentamos um quadro comparativo entre as tecnologias disponíveis. O que comprar? “Você decide”.

TV LCD

TV LCD (divulgação)
Tecnologia, evolução, construção
LCD – (Liquid Crystal Display) – é uma tecnologia onde a tela funciona como um anteparo que controla a passagem da luz, para formar a imagem. No TV de LCD, existe uma iluminação traseira (back light) atrás da tela de cristal liquido, feita por uma lâmpada tipo fluorescente.

Conforme o controle eletrônico (corrente elétrica) os pontos brilham ou não, ou seja, a imagem é formada pela permissividade ou não de passagem da luz emitida por trás. Sem corrente elétrica, o cristal liquido é transparente. Na presença da corrente, ele se torna opaco.

Vantagens
- Baixo consumo de energia
- Melhor eficiência comparando-se com os antigos televisores de tubos (CRT)
- Menor desgaste da tela (Display)
- Custo de manutenção menor do que os de plasma e CRT
- Melhor geometria, Tela fina e leve

Desvantagens
- Baixa resolução principalmente em vídeo composto analógico (TV a cabo)
- Ângulo de visão reduzido
- Iluminação mínima constante das partes pretas, reduzindo o contraste
- Falta de uniformidade da luz traseira provocando deformação da imagem


PLASMA

Plasma (divulgação)

Tecnologia, evolução, construção
Tela formada por células com gás em seu interior, montadas entre duas partes de vidro, que emitem ondas eletromagnéticas quando excitadas pela corrente elétrica. O gás então ionizado pela presença da corrente elétrica se transforma em plasma, emitindo luz.
O brilho da tela é reforçado pela presença de uma camada de fósforos que brilham, excitados pelo plasma.

Vantagens
- Emissão de luz pelas células da tela, proporcionando melhor brilho, contraste e resolução
- Cenas escuras, com corte de luz
- Melhor ângulo de visão
- Melhor uniformidade da luz em todas as partes da tela

Desvantagens
- Maior índice de desgaste e defeito, devido às fontes para excitar as células
- Maior emissão eletromagnética – luz ultra-violeta
- Aparelho com maior profundidade e mais pesado
- Dificuldade de montagem de telas menores do que 40”


TV LCD de LED (Led TV)

Led TV (divulgação)

Tecnologia, evolução, construção
É o mesmo TV de LCD, com uma modificação importante: a iluminação traseira, que no LCD convencional é feita por lâmpadas; no TV com LED, é feita por um painel de diodos emissores de luz, montado atrás do display de cristal Liquido. A tela é a mesma do TV LCD.

Vantagens
- Permanece com Baixo consumo de energia
- Maior uniformidade da luz traseira
- Melhor resolução em vídeo componente e HDMI
- Profundidade ainda mais reduzida – os Leds ocupam menor espaço do que as lâmpadas (back light)

Desvantagem
- Também apresenta baixa resolução em vídeo composto analógico
- Como é uma tecnologia nova, o custo ainda está muito alto


OLED (Organic Light-emitting diodo)

Oled TV (divulgação)

Tecnologia, evolução, construção
Tela feita por polímeros, com material tipo orgânico, com emissão de luz própria. Pode-se fazer uma analogia com o vaga-lume, cujo estudo deu vida a essa tecnologia. Sistema ainda adotado somente pela Sony.

Vantagens
- Emissão e corte de luz pelas próprias células da tela. Não necessita de backlight adicional
- Melhor brilho e contraste
- Melhor ângulo de visão
- Tela fina e flexível
- Maior resolução
- Baixíssimo consumo

Desvantagens
- Custo ainda muito alto.
- As telas ainda são reduzidas, não chegando a 40”.
- A durabilidade da tela ainda é baixa e depende da evolução dos processos de fabricação


TV de tubo (CRT- Cathode Ray Tube)

TV-de-tubo (divulgação)

O tubo de imagem é uma montagem em um bulbo de vidro a vácuo, de três eletrodos (catodos) que aquecidos pela corrente elétrica emitem elétrons que são acelerados em direção a uma tela de fósforos. É necessário circuitos de alta tensão para fazer os elétrons chegarem até a tela, depois de passarem por uma máscara de convergência que corta a maior parte do feixe. A convergência significa assegurar que o feixe do canal verde atinja somente os fósforos verdes, e a mesma coisa para os feixes vermelho e azul.

Vantagens
- Emissão de luz na própria tela de fósforos
- Alto brilho e contraste
- Boa resolução
- Excelente ângulo de visão
- Baixo custo atual dos televisores maiores

Desvantagem
- Geometria – ocupam muito espaço
- Emissão eletromagnética
- Erros de convergência nos cantos da tela
- Desgaste dos catodos provocando variações nas cores e baixa vida útil do cinescópio.
- Maior consumo de energia

Fonte: tvglobodigital

Programas gratuitos da Microsoft

A Microsoft nunca foi um grande exemplo de defensora de softwares gratuitos. Desde pacotes de edição de textos até sistemas operacionais, a gigante de Bill Gates tem um histórico de cobrar, e caro, pelos seus serviços. Mas, por incrível que pareça, nem tudo são cifras para a empresa. Existem alguns programas bastante úteis disponíveis na web para download gratuito. E não estamos falando apenas de protetores de telas; existem aplicações úteis e muito bem desenvolvidas.

O Learning Content Development System ou, para facilitar, LCDS. Esse programa permite que o usuário invente cursos online. É possível criar lições e desenvolver tarefas. O aplicativo pode ser utilizado até mesmo em sistemas de ensino à distância, os famosos EADs.

Já o Truespace, um programa que dá todas as ferramentas necessárias para você criar modelos em 3D. O software oferece texturas e iluminação suficientes até para você poder brincar de fazer animações em três dimensões. Antes de ter seus direitos comprados pela Microsoft o programa custava cerca de 360 libras, mas agora está disponível de graça.

Também tem o World Wide Telescope, um projeto da Microsoft que mostra belas imagens do espaço adquiridas de telescópios como o Hubble. A tecnologia cria um telescópio virtual que deixa você ver com detalhes planetas e constelações.

Os programas são gratuitos, mas não são tão fáceis de se encontrar assim. Mas é claro que a gente separou uma lista de alguns softwares interessantes para você testar. Confira os links abaixo:


Entendendo a Autenticação com Tokens

Com o desenvolvimento digital e aumento do uso de tokens em aplicações comerciais e financeiras, surgem técnicas cada vez mais sofisticadas de fraude eletrônica, visando se apropriar de informações sigilosas dos usuários. Exemplos dessas técnicas são os chamados Phishing e Trojan. O primeiro é caracterizado por tentativas de adquirir informações sigilosas, tais como senhas e dados pessoais, se passando por uma entidade confiável. Um exemplo disso são as páginas de bancos clonadas que solicitam dados pessoais, senhas e códigos, alegando alguma necessidade, por exemplo, de recadastramento. O segundo, se instalado na máquina do usuário, através de uma simples visualização de uma foto recebida ou email aberto, captura todas ações dos usuários, seus dados, informações pessoais e envia para um destino previamente configurado pelo atacante.

A preocupação das organizações com a autenticação de usuários ganha mais relevância e novos mecanismos e métodos são adicionados ao sistema para prover uma autenticação mais confiável, reduzindo riscos de fraude.

O mecanismo de autenticação é dividido em três categorias:

- Autenticação baseada no conhecimento (o que se sabe): O modo mais usado de identificação. Senhas, informações pessoais ou qualquer informação não necessariamente secreta, mas que seja considerada desconhecida por outros.

- Autenticação baseada na propriedade (o que se tem): Caracterizado por um objeto físico que o usuário possui: Smartcard ou um Token. A desvantagem é que pode ser perdido, roubado ou esquecido e o hardware tem um custo adicional.

É comum ver a combinação de autenticação baseada em propriedade (Token) com autenticação baseada em conhecimento (senhas), fornecendo dois fatores de autenticação.

- Autenticação baseada na característica (o que é): Métodos de autenticação baseados nesse fator são chamados biométricos. Sistemas biométricos realizam a verificação ou reconhecimento de uma pessoa com base em alguma característica física, como a impressão digital, ou em um padrão de comportamento característico de uma pessoa.

O uso de Token como mecanismo adicional de autenticação tem se tornado cada vez mais comum no mercado e provê segurança de mais alto nível. Os tokens estão disponíveis em hardware e software e são utilizados no processo de autenticação de usuários, sistemas e processos. No mecanismo de autenticação, o Token se enquadra na categoria “o que se tem”. É comum utilizar autenticação com dois fatores para fornecer uma autenticação híbrida, usando o que o usuário possui (dispositivo) e o que conhece (Senha/PIN). Os esquemas de autenticação por Token são sincronizados no tempo ou desafio/resposta.

Usando Token, a senha memorizada pode ser substituída por uma senha gerada randomicamente por um algoritmo proprietário e protegido. Dependendo do método utilizado, essa senha gerada tem um período de validade que normalmente é muito curto, com apenas segundos e não pode ser reutilizada. Isso reduz o risco dessa senha ser capturada e utilizada novamente.Outros métodos também podem ser usados para reduzir riscos de fraude, como perguntas e respostas e até mesmo dispositivos biométricos.

Alguns Tokens também armazenam e suportam certificados digitais, o que torna a conexão ainda mais segura. O certificado, chave pública, é gerado através da aplicação e embutido no Token para ser usado no momento de autenticação.

Algumas instituições financeiras já utilizam a autenticação baseada em três fatores. Nessa é utilizada a Senha/PIN (o que se sabe), Token (o que se tem) e métodos biométricos (o que se é) para identificação. Nesse último, a leitura de alguma característica física, impressão digital, leitura de íris ou de algum padrão de comportamento é validada com as características e comportamentos já armazenados no sistema.

O aumento dos fatores no processo de autenticação, geralmente, aumenta o trabalho e a dificuldade de um atacante em executar uma fraude.

O Token é utilizado como um dispositivo de segurança adicional. Em aplicações financeiras, por exemplo, os usuários continuam a ter suas senhas e seus dados pessoais utilizados no processo de autenticação e, como mecanismo adicional, o Token para complementar a autenticação. No caso de algumas instituições, o Token é utilizado para validar transações e um código é gerado para cada transação.

Algumas instituições financeiras ainda utilizam o Token de papel. No formato de um cartão, contém uma quantidade de senhas que são requisitadas aleatoriamente para autenticação. Esse modelo não é tão seguro como o Token em hardware, pois tem um número limitado de combinações que podem ser copiadas com facilidade.

A utilização de Tokens como mecanismo de segurança adicional para o estabelecimento de conexões seguras, Virtual Private Network (VPN), é cada vez mais frequente. O Token pode ser integrado com soluções de VPN, agregando ao sistema uma camada adicional de autenticação. Assim, o usuário utiliza a senha pessoal e o código gerado pelo Token, passando a ser uma autenticação de dois fatores. Somente após essa validação, a conexão é estabelecida e o acesso à rede e aplicações concedido.

Dicas de segurança:

1. Não forneça mais de um código do seu Token para efetuar um único acesso. As instituições financeiras solicitam apenas um código do Token por acesso ou por transação;

2. As instituições nunca enviam e-mails nem telefonam a seus usuários/clientes solicitando o código do Token e/ou dados pessoais;

3. Nunca entregue seu Token a terceiros;

4. Use e guarde o Token com muito cuidado e discrição;

5. Em caso de perda ou roubo, comunique o fato imediatamente aos responsáveis pelo acesso ou aplicação.


Fonte: Olhar Digital


30 dicas para o Windows 7

1. Gerenciamento de janelas

Você provavelmente viu que o Windows 7 facilitou bastante o gerenciamento de janelas: agora é possível grudar a janela do lado esquerdo ou direito da tela simplesmente movendo-a para as bordas. Além disso, você pode mover a janela para o topo da tela para maximizá-la, e dar um duplo-clique na borda superior ou inferior da janela para maximizá-la verticalmente. Essas ações estão disponíveis em teclas de atalho também:

  • WinKey + Seta para esquerda e WinKey + Seta para direita = gruda
  • WinKey + Seta para cima e WinKey + Seta para baixo = maximiza e restaura/minimiza
  • WinKey + Shift + Seta para cima e WinKey + Shift + Seta para baixo = maximiza verticalmente

A função de grudar a janela em cada um dos lados é muito valiosa em monitores widescreen: faz com que o velho jeito do Windows de organizá-las manualmente pelos menus de contexto torne-se bastante “doloroso”.

2. Projetores de tela

Você está farto de ter que utilizar utilitários de terceiros para enviar a imagem do seu notebook em um projetor externo? Então é provável que você ficará muito feliz em saber que a projeção de imagem é algo rápido e muito simples no Windows 7. Basta pressionar as teclas WinKey + P, e você verá a seguinte janela pop-up:

Configuração: Exibir área de trabalho somente na tela do computador

Configuração: Exibir área de trabalho somente na tela do computador

Use as setas (ou continue pressionando WinKey + P) para alternar entre os modos de exibição “clonado” (imagem exibida no monitor e projetor ou monitor externo), “estendido” (utiliza o display da máquina juntamente com o externo) ou “apenas externo“. Você também pode acessar a aplicação pelo displayswitch.exe (busque no menu Iniciar).

Se você quer um controle maior sobre as configurações de apresentação, você ainda pode pressionar WinKey + X para abrir o Windows Mobility Center, que lhe permite configurar uma apresentação “modular”, onde seu programa IM não vai perturbar, screensavers são desativadas e um plano de fundo neutro é definido (Nota: essa ferramenta também está presente no Windows Vista).

3. Acabe com a desordem

Trabalhando com um documento em uma janela e quer se livrar de todas as outras ao fundo? Basta apertar WinKey + Home para minimizar todas as janelas não ativas ao fundo, preservando apenas a janela que você está usando atualmente na mesma posição. Para voltar como estava, pressione a combinação de teclas novamente para restaurar as janelas que estavam ao fundo para seus locais originais.

4. Gerenciamento de janelas em múltiplos monitores

A primeira dica, sobre o gerenciamento de janelas, mostrou como “grudar” janelas no monitor. Uma derivação desses atalhos pode ser usada quando se tem mais de um monitor. Use WinKey + Shift + Seta para esquerda e WinKey + Shift + Seta para direita para mover a janela de um monitor para outro – e mantê-las na mesma localização relativa (esquerda ou direita) do monitor de origem.

5. Atalhos de teclado ao invés de power toys

Uma das ferramentas mais populares do Windows XP era a “Open Command Prompt Here”, que permitia o usuário usar a shell gráfica para navegar no sistema de arquivos e, em seguida, usar o menu de contexto para abrir o prompt de comando no diretório atual. No Windows 7 (e no Windows Vista – embora muitos não saibam), você pode simplesmente segurar a tecla Shift enquanto clica com o botão direito do mouse (menu de contexto) para que a opção apareça. Se o diretório estiver na rede, ele irá automaticamente mapear uma letra de unidade para você.

6. Um Windows “globalizado”

Se você já tentou mudar o papel de parede, provavelmente notou que há um conjunto de wallpapers correspondendo a localidade que você selecionou quando instalou o Windows. De fato, existem vários pacotes de wallpapers instalados com base no idioma que você escolhe, mas há outros escondidos em um diretório. Caso queira conferir as paisagens, basta navegar até C:WindowsGlobalizationMCT e ver as séries de imagens em diretórios separados, correspondendo a regiões diferentes. Apenas dê um duplo-clique sobre o arquivo de tema no diretório do mesmo para exibir as imagens definidas de rotação para aquele país.

7. O gravador de problemas do Windows

Todo desenvolvedor deseja algum recurso que torne mais fácil a explicação de problemas de um software, por exemplo. Muitas vezes, é difícil detectar algum problema no software desenvolvido sem que haja um passo-a-passo de como o problema ocorre. O Windows 7 está aí para resolver esse problema! As ferramentas de diagnóstico que o Windows 7 utiliza para o envio de comentários sobre o produto – o famoso Send Feedback – fornecem uma ferramenta simples para gravação de telas que gera um passo-a-passo do que o usuário fez. Depois de parar a gravação, o gravador de problemas salva tudo num arquivo HTML compactado em ZIP, com uma espécie de slideshow dos passos. É uma ferramenta realmente bem legal. O programa pode ser chamado pelo psr.exe ou no Control Panel (Painel de controle) em Record steps to reproduce a problem (Gravar um passo-a-passo para reproduzir um problema).

Gravador de problemas

Gravador de problemas

8. Instalação de fontes

Nos livramos do diálogo Adicionar Fontes, que tem servido fielmente o Windows nos últimos vinte anos. Claro, nesse tempo todo ele ficou cada vez mais esquecido – a maneira mais fácil de instalar fontes era simplesmente a arrastando-as para a pasta Fontes via Painel de Controle. Mas agora a instalação de uma fonte é realmente fácil – foi acrescentado um botão “Instalar” no visualizador de fontes:

Você pode instalar fontes no Windows 7 pela janela de visualização de fonte

Você pode instalar fontes no Windows 7 pela janela de visualização de fonte

Também há muitos outros novos recursos incorporados no Windows 7, que irão satisfazer alguns usuários, como a capacidade de ocultar fontes baseadas em configurações regionais, o novo motor de renderização de texto DirectWrite e uma nova janela de diálogo que permite a seleção de quatro “pesos” para uma fonte.

Nova janela de diálogo de fontes permite mais de 4 "pesos" para uma fonte

Nova janela de diálogo de fontes permite mais de 4 "pesos" para uma fonte

9. Gabriola

O Windows 7 inclui a fonte Gabriola, elaborada pela Tiro Typeworks que leva vantagem do padrão OpenType para prover uma variedade de conjuntos decorativos de fonte:

Alguns exemplos de variações da fonte Gabriola

Alguns exemplos de variações da fonte Gabriola

10. O que está deixando meu navegador lento?

Se você acha que o Internet Explorer está levando um tempo excessivo para carregar uma página, vale a pena dar uma olhada nos add-ons que você instalou. Uma das ferramentas mais úteis introduzidas no Internet Explorer 8 foi um recurso que mostra o tempo de inicialização de cada add-on. Basta clicar em Tools > Manage Add-ons (Ferramentas > Gerenciar complementos) e ver o tempo de carregamento na coluna do lado direito da lista. O Office 2007, por exemplo, pode instalar um add-on que você nunca usa, mas está lá para consumir recursos do sistema. E é fácil desativá-lo: basta clicar com o botão direito e ir em Disable (Desativar).

11. Organizando a barra de tarefas

Talvez você não saiba que os ícones na nova barra de tarefas não são fixos no local. Você pode reorganizá-los para atender às suas necessidades. Assim, é possível iniciar os cinco primeiros ícones (da esquerda para direita) pressionando as teclas WinKey + 1, WinKey + 2, WinKey + 3, etc.

O que é menos conhecido ainda é a possibilidade de arrastar os ícones da bandeja do sistema, podendo, assim, organizar na sua ordem, ou movê-los para dentro e para fora da janela popup, onde ficam os ícones ocultos. É a maneira mais fácil de personalizar o seu sistema para mostrar as coisas que você quiser, onde quiser.

12. Instalando de um dispositivo USB

No último ano vimos o aparecimento de vários netbooks no mercado, a maioria deles com Linux e Windows XP. Nenhum com Vista, provavelmente devido ao “peso” do sistema, porém com os possíveis upgrades nos netbooks, várias pessoas passaram a instalar o novo sistema da Microsoft em seus netbooks, mas existia um problema: era necessário um drive de DVD, o que a maioria dos netbooks não possui, tornando necessária sua instalação. Com o Windows 7, isso vai ficar mais fácil. Basta formatar um dispositivo de armazenamento USB para FAT32 e copiar o conteúdo do disco de instalação do Windows 7 em seu interior, utilizando o comando “xcopy e: f: /e /f” (onde e: é drive de DVD onde se encontra o DVD de instalação, e f: o dispositivo USB). Uma vantagem também, é que a instalação através de um dispositivo USB é muito mais rápida do que a tradicional.

Além disso tudo, também é importante salientar que o Windows 7 é muito melhor para netbooks que o Windows Vista, já que tem consumo de memória inferior, e lida muito melhor com discos de estado sólido, ou SSD (Solid State Disk), já que, por exemplo, a desfragmentação é desativada por tornar-se desnecessária, e a forma com que o Windows deleta os arquivos é diferente, se adaptando melhor ao formato dos discos sólidos.

13. Quero a Quick Launch de volta!

Você, antigo e fiel a barra de inicialização rápida, deve ter notado que ela não só é desativada por padrão no Windows 7, como está realmente ausente da lista de barras de ferramentas. Pode parecer óbvio, mas o conceito de ter um conjunto de ícones de atalho fixos agora está integrado diretamente a nova barra de tarefas. Baseando-se nas primeiras interfaces gráficas testadas, pensamos que a grande maioria dos usuários vai ser muito feliz com o novo modelo. Mas caso queira a velha inicialização rápida de volta, saiba que os antigos atalhos estão todos lá ainda. Para reativá-la, faça o seguinte:

  • Botão direito do mouse na barra de tarefas, escolha Toolbars (Barra de ferramentas) / New Toolbar (Nova barra);
  • No diálogo de pasta para seleção, digite o seguinte texto (sem aspas) e pressione a OK: “%userprofile%AppDataRoamingMicrosoftInternet ExplorerQuick Launch“;
  • Desative a opção de bloquear a barra de tarefas, e clique com o botão direito sobre o separador. Certifique-se que “Show text” (Mostrar texto) e “Show title” (Mostrar título) estão desativados e o modo de exibição definido como “Small icons” (ícones pequenos);
  • Utilize os separadores para reorganizar a barra de ferramentas ordenando a sua escolha, e depois bloqueie a mesma novamente.

14. Jump lists

Muito se falou das jump lists, recurso do Windows 7 que permite que aplicativos como o Windows Live Messenger ofereçam uma lista de tarefas úteis. Essas jump lists podem ser acessadas clicando-se com o botão direito na barra de tarefas. Mas existe outra maneira de acessar esse recurso: clique com o botão esquerdo e arraste para cima. Isso foi especialmente feito para dispositivos touchscreen, como o computador tudo-em-um HP Touchsmart.

15. Suporte ao OpenDocument e OOXML

Todos os reviews do Windows 7 destacaram a interface remodelada do WordPad e do Paint, que agora utilizam a interface Office-like Ribbon para destacar suas funcionalidades. Poucos, no entanto, notaram um novo recurso bem interessante: o WordPad agora pode ler e gravar arquivos tanto em Office Open XML, compatível com o Word 2007, como o OpenDocument, apoiado pela Sun e pela IBM.

WordPad do Windows 7 permite salvamento em OOXML e OpenDocument

WordPad do Windows 7 permite salvamento em OOXML e OpenDocument

16. Barra de tarefas no estilo Windows Vista

Várias pessoas não foram exatamente fãs da superbar do Windows 7 quando ela foi introduzida nas primeiras builds. Como ela foi alterada levemente até o Windows 7 chegar ao beta público, muitos se “converteram” e agora preferem o novo visual, principalmente quem abre muitas janelas simultaneamente. No entanto, há mesmo quem prefira a barra de tarefas no estilo do Windows Vista, e a boa notícia é que é possível customizar facilmente a barra de modo que fique parecida com a versão antiga:

A barra de tarefas do Windows 7 pode ser configurada para que pareça com a do Windows Vista

A barra de tarefas do Windows 7 pode ser configurada para que pareça com a do Windows Vista

Para utilizar este visual, clique com o botão direito na barra de tarefas, e vá em Properties (Propriedades). Na janela que se abre, selecione a opção Use small icons (Usar ícones pequenos) e, em Taskbar buttons (Botões da barra de tarefas), selecione Combine when taskbar is full (Combinar quando a barra de tarefas estiver cheia).

17. Aero Peek

Ao ver a barra de tarefas, é possível notar algumas coisas, como o pequeno retângulo no canto inferior direito: esse é o recurso que chamamos de Aero Peek, que permite que você veja gadgets ou ícones em seu desktop (algo como o Mostrar área de trabalho). Existe um atalho de teclado que faz a mesma coisa: WinKey + Barra de espaço.

18. Rodar programas com mais direitos

Quer executar rapidamente um programa na barra de tarefas com permissões de administrador? É fácil – clique no ícone do programa enquanto pressiona Ctrl+Shift, e você imediatamente irá abrí-lo com direitos totais (assumindo que seu usuário tenha as permissões para fazer isso, é claro!).

19. Um pouco mais do mesmo, por favor

Se você já tem um aplicativo aberto na sua área de trabalho (prompt de comando, por exemplo), e pretende abrir uma segunda instância da mesma aplicação, você não precisará voltar para o menu Iniciar. Basta manter pressionada a tecla Shift enquanto clica no ícone do programa e você abrirá uma nova instância do aplicativo ao invés de mudar para ela. Para quem prefere o mouse, basta pressionar simultaneamente, no ícone, o botão do meio (scroll) com o terceiro botão do mouse (botão direito).

20. Um jeito diferente de alternar entre janelas

Outro recurso que muitos usuários avançados irão gostar é a habilidade de fazer uma espécie de “Alt+Tab” entre janelas que pertencem a um mesmo aplicativo. Por exemplo, se você tem dez janelas de conversação do Windows Live Messenger abertas, pode alternar entre essas janelas do Windows Live Messenger: basta manter pressionada a tecla Ctrl enquanto clica no ícone do Windows Live Messenger agrupado. É mais fácil fazer isso do que pressionar Alt+Tab e tentar adivinhar qual é a pequena miniatura que corresponde a janela de conversação do seu contato.

21. Andando pela barra de tarefas

Outro atalho “secreto” do Windows: pressione WinKey+T para mover o foco para a barra de tarefas. Quando o foco estiver nela, basta usar as setas do teclado para selecionar uma janela em particular ou um grupo de janelas e pressionar Enter para executar ou ativar. Você pode sair do modo pela tecla Esc. Eu não sei exatamente o motivo disso acontecer, mas presumo que o atalho foi introduzido por questões de acessibilidade. No entanto, ele é igualmente útil para usuários avançados – outro motivo para que os desenvolvedores tenham cuidados para garantir que seu código é acessível.

22. Uma dica widescreen

Superbar verticalPraticamente todos os monitores vendidos atualmente junto com desktops e notebooks são widescreen. Quando você tenta assistir DVDs nesse formato ou visualiza trabalhos em widescreen, muitas vezes pensará que está um pouco “prensado” verticalmente.

Como resultado, a primeira coisa que alguns fazem ao configurar um novo computador, é colocar a barra de tarefas para o lado esquerdo da tela. Até posso imaginar o motivo de não terem colocado isso por padrão – imagine só as queixas das empresas que precisarão reensinar seus funcionários – mas não há nenhuma razão para você sofrer com configurações predefinidas da época de quando a resolução média de tela era 800×600.

No passado, o Windows não fez um trabalho tão legal para pessoas que gostam da barra de tarefas dos lados. Claro, você podia mover a barra de tarefas para um dos lados, mas era algo meio estranho – os degradês ficavam errados, o menu Iniciar ficava “idiota”, e você se sentia como um cidadão de segunda classe. A barra de tarefas do Windows 7 parece até que foi projetada para ser usada verticalmente – os ícones funcionam bem, truques de atalhos mencionados anteriormente, como o WinKey+T também, que automaticamente muda de seta para esquerda e seta para direita para seta para cima e seta para baixo. O melhor disso tudo é que você terá um melhor espaço para aproveitar na sua tela.

Experimente! Em especial, se você tiver um netbook com resolução de tela de 1024×600, imediatamente apreciará o espaço extra para navegar na internet. No primeiro dia você ficará perdido, mas depois provavelmente irá se “converter” para um entusiasta dessa “técnica”.

23. Fixe suas pastas favoritas

Se você está sempre trabalhando nas mesmas quatro ou cinco pastas, você pode fixá-las facilmente na jump list do Windows Explorer na barra de tarefas. Clique e arraste a pasta para o ícone do Windows Explorer na superbar e ela será automaticamente fixada na jump list do Explorer.

24. Faça com que o Windows Explorer abra o “Meu computador”

Se você gasta mais tempo mexendo em arquivos fora das pastas de documentos do Windows do que dentro delas, talvez você queira mudar o diretório inicial do Windows Explorer para o Computador.

"Meu computador" no Windows Explorer

"Meu computador" no Windows Explorer

Para fazer isso, abra o menu iniciar e procure pela entrada do Windows Explorer (está na pasta de Acessórios). Edite as propriedades e mude o caminho (Target) para: %SystemRoot%explorer.exe /root,::{20D04FE0-3AEA-1069-A2D8-08002B30309D}

Se você quiser que as alterações entrem em efeito no ícone da barra de tarefas, você precisa desfixar e depois refixar (unpin e repin) o ícone. É importante lembrar que o atalho WinKey+E continuará abrindo o Windows Explorer na pasta de documentos; ainda não há um jeito de alterar isso.

25. Tunando o ClearType e o calibramento de cores na tela

Se você quiser ajustar o seu monitor na exibição de imagem ou texto, nós temos ferramentas integradas para tal. É incrível como essas ferramentas fazem a diferença: muitas vezes, escurecendo um pouco mais a fonte e ajustando a gama corretamente, o monitor parece muito melhor do que antes. Você pode fazer isso na sua televisão de alta definição de 42 polegadas que acabou de comprar. Mas, por que não fazer no computador que você usa todos os dias?

ClearType

Calibramento de cores

Acesse essas ferramentas por buscando no Iniciar por cttune.exe e dccw.exe, respectivamente, ou diretamente do Painel de Controle.

26. Gravação de imagens ISO

Você pode dar um duplo-clique sobre uma imagem ISO de CD ou DVD e verá um útil applet aparecer na sua tela. Ele permitirá que você queime a imagem numa mídia vazia. Chega de utilitários shareware e outros softwares de confiança duvidosa!

Utilitário built-in do Windows 7 para gravação de imagens ISO

27. Windows Movie Maker

O Windows 7 não inclui um software para edição de vídeos – ele foi movido para o pacote Windows Live Essentials, que contém o Mail, o Photo Gallery e o Messenger. Infelizmente, o Windows Live Movie Maker, por estar em estágio beta, ainda está com poucas funções (o pessoal da Microsoft está trabalhando nisso). A melhor solução da Microsoft que existe atualmente é o Windows Movie Maker 2.6, que é, basicamente, o mesmo utilizado no Windows XP. Faltam transições e efeitos do Windows Vista, além de não suportar edição de vídeo em alta definição. Mas é bastante funcional para vídeos domésticos.

Windows Movie Maker 2.6 é compatível com o Windows 7

Windows Movie Maker 2.6 é compatível com o Windows 7

Faça o download do Windows Movie Maker 2.6 por aqui.

28. Oculte o ícone do Windows Live Messenger

Provavelmente sua primeira ação ao terminar de instalar o Windows 7 foi instalar o pacote de aplicativos Windows Live Essentials. Se não foi, você não está aproveitando totalmente a experiência de usuário do Windows. Se você é um usuário avançado do Windows Live Messenger, provavelmente amou a jump list que permite a alteração de status e o envio de mensagem a alguém, tudo isso facilmente:

Windows Live Messenger aparece por padrão na barra de tarefas

Windows Live Messenger aparece por padrão na barra de tarefas

Por outro lado, você pode preferir manter o Windows Live Messenger na bandeja do sistema, como em outras versões anteriores. Para fazer isso, feche o Windows Live Messenger e edite as propriedades do atalho, configurando o aplicativo para ser executado em modo de compatibilidade com o Windows Vista. Bingo!

29. Desfrute do peixe

Poucas pessoas perceberam a piada sutil com o peixe siamês que faz parte do papel de parede padrão, assim sendo, vou fazer minha parte e manter o segredo escondido. Procure por pistas na Wikipédia.

30. Quando tudo isso falhar…

Sempre existem aquelas situações não muito boas – o sistema não iniciou corretamente, então você quer algo onde possa rapidamente ter acesso ao prompt de comando para solucionar o problema de forma correta. O Windows 7 agora inclui uma ferramenta que lhe permite criar um disco para reparação do sistema, que é um CD bootável que inclui o prompt de comando e uma suíte de ferramentas do sistema. Apenas digite “system repair disc” na barra de busca do menu Iniciar e você irá até o utilitário.

Fonte: guiadopc.com.br